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nBanks

25/1/2023 14:00

Open Banking e boas práticas de segurança

A consolidação do Open Banking em todo o mundo veio desburocratizar o funcionamento da Banca, facilitando a vida a instituições financeiras e aos clientes. 

Ainda assim, há que admitir: a partilha de dados bancários de consumidores entre empresas - processo que está na base desta tecnologia - causa ceticismo. Agora, questiona-se: o open banking é seguro? A resposta é “Sim”. O necessário é garantir tempo para adaptação e, mais importante, cumprir algumas regras específicas. Vamos conhecê-las. 

Quem autoriza é o cliente

A migração ou a partilha de dados entre bancos ou outras instituições financeiras têm de ser previamente autorizadas por parte dos clientes. Mais ainda, os consumidores decidem que entidades poderão aceder a essas informações bancárias. 

Regulamentação dedicada

Paralelamente ao consentimento do cliente face à cedência de quaisquer dados, o Open Banking é uma atividade devidamente regulamentada. Na verdade, através da criação das chamadas Diretivas de Pagamentos de Serviços (PSD 1 e 2), a União Europeia veio regrar o uso desta tecnologia. Orlando Costa, o CEO da nBanks, complementa estes dados: para enriquecer a “forte camada de regulação” já existente, explica, “há boas práticas como a dupla autenticação, ou a renovação de credenciais de 90 em 90 dias. E a própria componente de API (Application Programming Interface) segue trâmites de forte componente de encriptação e segurança”.

Na prática, acontece o seguinte: por um lado, as instituições que integrarem atividades de Open Banking estão sujeitas a requisitos de autenticidade e de segurança; por outro lado, essas entidades terão de desenvolver APIs (o software que possibilidade a troca de dados bancários) também devidamente reguladas de acordo com o exigido pelo Banco Central Europeu. O cumprimento de normas à luz do RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) também dá força a esta necessidade de segurança. 

Orlando Costa adianta que os próprios bancos “têm de garantir que o exigido pela Diretiva Europeia é cumprido, fazendo com que num nível concorrencial, mas também cooperativo, Fintechs e Bancos possam inovar e providenciar serviços que verdadeiramente criem valor para cada cliente”. 

Para reforçar a base destes pilares, o comportamento dos clientes bancários também conta. Do lado dos consumidores, há, aliás, um conjunto de boas práticas a adotar:

  • Validar sempre a autenticidade das empresas com quem interagimos - bancos ou outras instituições;
  • Manter sempre o contactos com essas entidades por via de canais oficiais (websites e aplicações, sobretudo), evitando o e-mail e chats;
  • Antes de autorizar a partilha de dados, garantir que se conhece por completo a finalidade dessa partilha e assegurar que o cancelamento do serviço é possível quando pretendido;
  • Desconfiar ao máximo de promoções atrativas ou de benefícios instantâneos;
  • Nunca clicar em hiperligações, especialmente quando são enviadas por vias como as SMS ou as redes sociais.

Os comportamentos de segurança, em bom rigor, começam em aplicações mais banais, como o Facebook - e outras redes sociais -, ou o E-mail. Como refere o CEO da nBanks, perante uma solução de open banking, “o cliente está bem mais seguro do que em muitos outros cenários em que navega na internet sem qualquer medida de cautela”. 

Na nBanks, mantemos um contacto muito estreito com os clientes para esclarecer todas as dúvidas e garantir a segurança necessária. É a máxima que aplica quer clientes empresariais quer para contabilistas. Experimenta gratuitamente.

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